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Construção civil, elétrica, manutenção, eletrônica, jardinagem, estrutura metálica e pintura são alguns exemplos de profissão onde os trabalhadores utilizam a altura para realizar determinada atividade, que deveria ser acompanhado pelo mínimo de segurança.

De acordo com a técnica em segurança do trabalho da Satc, Aline Cristine da Silva, a segurança pode diminuir os riscos de acidentes. “Se a empresa e o trabalhador cumprem as normas, o percentual de prevenção pode ser de 98%”.

Dentre todos os possíveis motivos de acidentes, a técnica destaca que o funcionário necessita passar por um treinamento. “O empregado tem que ter exame de eletrocardiograma, de coluna, eletroencefalograma, que são testes básicos para trabalhar em áreas de risco”.

Além disso, ela afirma que, a conscientização é importante. “O trabalhador tem que ter ciência do tipo de serviço que vai fazer, porque ele pode perder a vida em um segundo”.

Regulamentações

Mesmo que Santa Catarina apareça em 2° lugar no Brasil em prevenção de acidentes, o número de auditores de segurança e saúde do trabalho ainda é mínima. “Nós temos 20 auditores fiscais, sendo que o mínimo deveria ser de 100”, destacou a chefe do setor de saúde e segurança do trabalhador em Santa Catarina, Luciana Xavier Sans.

Para ela, a Norma Regulamentadora (NR12) possibilitou uma melhora na gestão e logística da segurança no trabalho. “O funcionário tem a ideia de que ele é o culpado pelo o acidente e isso não é verdade”.

Além disso, outras duas barreiras que impedem que muitas empresas invistam em segurança, segundo Sans, é a perícia judicial. “No Brasil a empresa paga o INSS e fica e fica isenta de multas. Outro fator é quando a empresa demite uma pessoa que está desabilitada para um outro tipo de serviço e consequentemente fica sem emprego”.

No Brasil, a média de acidentes de trabalho por ano, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, é 1,3 milhão.

Fonte: Revista Proteção

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